"Foi estranho o choro e mais uma vez chorou a pequena mulher que se fez incompreendida.
Mergulhou a cabeça num mundo de dúvidas, julgamentos e insultos.
Não conseguia entender o que era aquilo mais uma vez corroendo o peito de tanta dor, tanto sofrimento.
O Travesseiro encharcou de tantas águas salgadas, naquela noite fria de sexta-feira onde num grito interno achou que fosse morrer.
Daí então lhe surgiu a força de encarar o ser que lhe fazia sentir tudo aquilo ruim,e com o olhar mais triste confessou-lhe com as mais tristes palavras que não havia feito nada que acabasse com aquele amor verdadeiro.
E no fim tudo virou harmonia, sem nada a dizer.E simplesmente dormiram naquela madrugada, onde lua e sol se confundiam no céu e os corpos se misturavam numa imensidão de luz e escuridão sem nem ao menos olhar para atrás, eles voltaram..."
"Sonho"- Flávia Ramos
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